Na estação das barcas em Niterói, numa certa manhã comecei a observar e refletir como é curioso o fato de que as lanchas, tanto as que saem como as que chegam estão sempre cheias de passageiros. Pensei comigo mesmo: Quantos que ainda irão e quantos que ainda virão. Á primeira vista, tudo isto me parecia tão natural. Pessoas pequenas e grandes, ricas e pobres, bonitas e feias, empregadas e desempregadas, religiosas e indiferentes, com saúde ou enfermas, tranqüilas ou em desespero, sem pressa ou apressadas tendo tudo ou não tendo nada. Mas que iam e que vinham. Todavia, pensei de novo: até quando será assim? Os que vão e os que vêem. Os que um dia irão pela última vez; e os que virão para nunca mais voltar. Meu prezado amigo, seja qual for a sua visão das coisas; um fato, porém, é real: Um dia acontecerá a última coisa na sua vida. Um dia você irá à igreja pela última vez. Um dia seus olhos se fecharão para nunca mais se abrirem. O seu coração pulsará pela última vez. A essa altura, vale a pena meditar na expressão da palavra de Deus, que diz textualmente: “
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