quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

O Impostor



 

 


  "Não há encoberto, que não venha a ser revelado; nem oculto; que não venha a ser conhecido." Mateus 10:26.

 

Quando a Albânia se tornou independente no dia 29 de julho de 1913, não tinha presidente nem rei. Assim, o povo pediu a Halim Eddine, um príncipe turco, que viesse e dirigisse a nação.

O príncipe Eddine não estava certo de que queria ser rei deles, de modo que por algum tempo não enviou uma mensagem. O povo começou a ficar ansioso. Então um dia chegou um telegrama dizendo que o príncipe estava a caminho de Durazzo, a capital.

Poucos dias depois o príncipe Eddine chegou numa carruagem dourada. Ele usava um imponente uniforme com medalhas. Do seu lado pendia uma reluzente espada. Ele era alto, e tinha bem a aparência de um rei. Quando falou, todos o ouviram. Durante cinco dias ele foi honrado com banquetes e em paradas através de toda a cidade.

Então veio outro telegrama do sultão da Turquia declarando que o homem em Durazzo era um impostor. O príncipe Eddine estava ainda na Turquia.

 

O povo não podia crer no que ouvia. Depressa foram ao rei para pedir-lhe explicação, mas ele já tinha ido embora. Sabia que seu disfarce não poderia durar muito. Na verdade ele era apenas Otto Witte, um armador de circo, que aconteceu parecer muito com o príncipe Eddine.

Judas Iscariotes foi outro impostor. Ele dizia amar a Jesus, mas traiu-O com um beijo.

Ananias e Safira foram impostores. Diziam-se generosos para com a igreja dando toda a sua propriedade, quando na realidade estavam guardando parte para si mesmos.

Está você procurando ser um impostor? Você se veste como um cristão, fala como um cristão, e participa de todos os movimentos como cristão, quando no fundo está fazendo as coisas de modo diferente? Você pode enganar seus amigos; não, porém, a Deus. Virá o tempo em que todas as coisas ocultas de seu coração serão reveladas.

Nesse dia todo o Universo saberá Quem realmente você é.

Que adianta, pois, pretender apenas ser cristão agora. Deixe que Jesus venha ao seu coração e afaste sua falha e pretensão. Deixe que Ele faça de você um cristão genuíno, tanto no interior como no exterior.

ESTEJA PRONTO


 

Era o dia 28 de junho de 1778, dois anos depois do início da guerra americana da Independência. Ao romper do dia dessa manhã de verão o exército britânico começou a marchar através de Nova Jersey.

O general George Washington, comandante das tropas americanas, ordenou a Charles Lee que atacasse o exército britânico em marcha, procurando atingi-Io pela retaguarda e pelos lados, e tratasse de destruir tudo que pudesse.

A coisa não deu certo nesse dia. Charles Lee demorou a pôr os seus soldados em movimento. Quando os americanos afinal estavam prontos para a batalha, esta parecia sem esperança. Quando o general Washington viu seus homens se retirando, correu à frente e assumiu o comando. Seu encontro com os ingleses se deu a apenas algumas centenas de metros adiante.

Washington precisava situar seus homens para uma batalha, mas não tinha conhecimento da natureza do terreno nos arredores. Não havia tempo de examinar os mapas. Ele precisava de informação agora. Haveria alguém que pudesse ajudá-Io?

- David Rhea diz que conhece a área muito bem, senhor.

- Envie-me David Rhea! - Washington ordenou.

Dentro de poucos minutos George Washington tinha toda a informação de que precisava. "Há uma ravina ali, e uma ponte mais além", ele disse. "Este morro é o mais alto dos arredores, e tem uma trilha que conduz para este lado. Mais além há um pomar com uma cerca, e poderia ser usado como proteção." Imediatamente o general Washington posicionou seus homens nos pontos certos. Três vezes os ingleses arremeteram contra os americanos por trás da cerca de proteção, mas não puderam tomá-Ia.

Durante toda a tarde os fuzis e os canhões troaram. Os americanos sustentaram suas posições e pela manhã os ingleses recuaram. O resultado desta batalha poderia ter sido muito diferente não houvesse um homem preparado para responder corretamente quando o general precisou de respostas certas.

Nós, como David Rhea, precisamos estar sempre prontos para ajudar nosso general. Nunca sabemos quando o Senhor precisará de nós, e que informações solicitará, as quais devemos conhecer.

Se Deus o chamar para alguma tarefa para Ele, você está pronto?

Está estudando fielmente a fim de estar preparado quando o momento chegar? Quando houver necessidade, estará você habilitado a dizer:

"Sim, Senhor, eu posso ajudar"?
 
   Prepara-te!  Ez 38:7

quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Pipocas da Vida..



 Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre. Assim acontece com a gente. As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vida inteira.

São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosa. Só que elas não percebem e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser. Mas, de repente, vem o fogo. O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos: a dor.

Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, o pai, a mãe, perder o emprego ou ficar pobre. Pode ser fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão ou sofrimento, cujas causas ignoramos. Há sempre o recurso do remédio: apagar o fogo!

Sem fogo o sofrimento diminui. Com isso, a possibilidade da grande transformação também. Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro cada vez mais quente, pensa que sua hora chegou: vai morrer.

Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar um destino diferente para si. Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada para ela. A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz. Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece: BUM!

E ela aparece como uma outra coisa completamente diferente, algo que ela mesma nunca havia sonhado. Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa a estourar. São como aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem.

A presunção e o medo são a dura casca do milho que não estoura. No entanto, o destino delas é triste, já que ficarão duras a vida inteira. Deus é o fogo que amacia nosso coração, tirando o que nele há de melhor! Acredite que para extrairmos o melhor de dentro de nós temos que, assim como a pipoca, passar pelas provas de Deus.

Qual a distancia entre voce e Deus




 Não há como medir o tamanho de Deus. Ele não cabe na imensidão do Universo. Não existe um único lugar que seu Espírito não possa perscrutar. Não existe uma única pessoa que não mereça a sua atenção e seu amor. Ele é maravilhoso em seus planos e perfeito em suas obras.
Contudo, para muitos o Senhor está tão longe! E quando se está longe de Deus, Ele parece muito pequeno e fraco. Temperamental e vaidoso.

Ao se chegar, por exemplo, em um mirante de onde se pode avistar toda a cidade, podemos colocar edifícios de dezenas de andares entre dois dedos: o polegar e o indicador. O grande edifício fica pequeno, medindo centímetros. Assim também são as paisagens vistas de um avião. As pessoas ficam do tamanho de formigas, até mesmo desaparecem, as casas, as grandes construções e as largas avenidas também se tornam minúsculas.

Mas, à medida que nos aproximamos do pouso, as grandes edificações ficam enormes diante de nós, tudo é redimensionado. Assim acontece com o nosso relacionamento com Deus. Quanto mais próximos estamos Dele, mais experimentamos do seu poder, e da sua grandeza, vemos como somos pequenos e frágeis.

Qual é o tamanho de Deus para você? Qual o tamanho do poder de Deus para você? Dependerá da distância que você se encontra Dele.

A açeitação

 



As adversidades chegam quando menos esperamos. Elas não se anunciam, como as grandes tempestades ou os vulcões, elas aparecem, simplesmente. Nos pegam de assalto, nos deixam estáticos, sem reação.


E nós que pensávamos que certas coisas só aconteciam com os outros, sem nunca refletir que somos os outros de outros! Estamos sim, debaixo do mesmo céu, sujeitos às mesmas ventanias, aos mesmos vendavais, somos tão vulneráveis quanto quaisquer outros seres humanos.


Mas aprendemos que vida é luta e por isso lutamos. Utilizamos todas as armas colocadas à nossa disposição e com a permissão de Deus.


Deus!!! Ah, sim... nos lembramos dEle com mais freqüência. Todas as pessoas não possuem essa habilidade de cada manhã e cada noite chegar aos pés dEle para agradecer pela saúde, pela felicidade, por que tudo vai bem. Mas quando o mundo cai na nossa cabeça é como se descobríssemos essa verdade irrefutável: Deus existe!


E com o coração dolorido e cansados, continuamos lutando, fazemos nossa parte, tentamos segurar a vida até que nos sentimos impotentes e nos dizemos que nada mais há a fazer.


Seria preciso termos a paciência de Jó para esperarmos com a certeza que dias melhores virão.


Portanto, há ainda, com o sopro de vida, uma última esperança: a oração! Quando achamos que perdemos tudo, podemos ainda dobrar os joelhos para chegarmos à presença de Deus.


É difícil aceitar o sofrimento e a dor, mas a aceitação é o primeiro passo para melhor vivê-los, suportá-los e, quem sabe, vencê-los. Não somos assim tão diferentes dos outros, não possuímos casas construídas sobre rochas e somos vulneráveis, precisamos reconhecer isso antes de tudo. Somos humanos. Humanos e dependentes dAquele que nos criou.


Muitas vezes é necessário cairmos para que reconheçamos o quanto precisamos de uma mão; é preciso uma doença para aprendermos o valor da vida, para que saibamos o que significa união, como um balde de água fria na nossa cabeça que nos acorda e nos deixa mais atentos. Olhamos mais à nossa volta, percebemos que nossos sentimentos são mais sólidos e visíveis do que pensávamos, despertamos, talvez, para pessoas que estavam perfeitamente invisíveis aos nossos olhos.


A dor une muito mais que a felicidade, porque as pessoas procuram apoiar e se apoiar. E ela nos abre os olhos para Deus.


Não... tudo não está perdido! Mas nem sempre a solução é a que esperamos ou desejamos. É preciso que, com joelhos no chão e coração aberto possamos estar prontos para receber, não o que merecemos, mas o que precisamos, que seja a cura, a vida ou a consolação.


Jesus aceitou a cruz porque sabia que seria vitorioso. E que, hoje, possamos aprender com Ele a aceitar nossos fardos, não como castigos, mas como lições de vida, dessas que vamos descobrindo devagarinho, que doem, mas que nos levam adiante, sempre vitoriosos, porque sabemos que não carregamos sozinhos.




Letícia Thompson