quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

A MASCARA E A BIBLIA


                    

Só a Bíblia tira a cegueira espiritual e nos faz conhecer a verdade

Perto de onde minha esposa e eu moramos tem uma fazenda com muitos cavalos. Em certas épocas do ano, alguns cavalos usam máscaras nos olhos e por muito tempo eu sentia pena pelos cavalos que não podiam ver...

Mas, então descobri que a ideia que eu tinha sobre aquelas máscaras era errada. As máscaras são feitas de tela e os cavalos conseguem ver através delas. Porém, as moscas que causam doenças nos olhos, não conseguem atravessá-las. Por isso entendi que as máscaras não impedem os cavalos de ver, elas os impedem de ficar cegos!

Frequentemente, as pessoas não-cristãs tiram conclusões sobre a Bíblia exatamente como eu pensava sobre aquelas máscaras. Elas vêem a Bíblia como algo que Deus coloca sobre nossos olhos para nos impedir de ver toda a diversão e prazeres que poderíamos ter. Elas sentem pena pelos cristãos porque pensam que Deus nos impede de desfrutar a vida. Quanto engano! O que eu não sabia sobre a máscara dos cavalos, elas também não sabem sobre a Bíblia...

A Bíblia não nos impede de ver tudo que é bom, ela nos impede de sermos infectados por mentiras que causam cegueira espiritual. Ela não nos impede de desfrutar a vida e sim nos mostra que podemos apreciar o verdadeiro prazer! Ela não nos impede de conhecer a verdade, ela nos impede de acreditar em mentiras.

"Senhor, desvia os meus olhos, para que não vejam a vaidade, e vivifica-me no Teu caminho". (Salmos 119:37)



terça-feira, 13 de janeiro de 2015

TESTE

 
Em um antigo mosteiro  do Nepal, os monges enfrentavam sérias dificuldades financeiras. O templo estava em ruínas, mal tinham para o sustento diário. Viviam de doações e esmolas. Muitos monges começaram a reclamar das más condições de vida, da fome e da falta de tempo para meditar, uma vez que passavam muito tempo pela cidade pedindo esmolas.
O mestre respondeu às declarações com uma proposta:

- Eu tenho uma solução simples para reformarmos o templo e encontrarmos mais tempo livre para meditar e estudar.

Os discípulos se reuniram ao redor do mestre, curiosos para ouvir a solução de seus problemas. O mestre prosseguiu:

- Cada um de você deve ir até a cidade e roubar algo valioso, que possa render um bom dinheiro para o mosteiro. Com o dinheiro que vocês conseguirem, teremos uma boa quantia.

Uma onde de perplexidade e murmúrios tomou conta do lugar. Os monges se perguntaram como o mestre pôde dar uma ordem dessas, tão antiética. Como tinham grande confiança no mestre, ninguém questionou.
O mestre prosseguiu:

- A única coisa que peço a vocês é que roubem apenas quando tiverem a certeza de que ninguém está olhando. Não quero que vocês manchem a nossa honra e o nosso reconhecimento junto ao povo da vila.

Assim que o mestre saiu da sala, todos começaram a planejar o que iriam roubar na vila e como proceder. Muitos ainda estavam incrédulos e discutindo com os colegas, pois roubar é errado. Não entendiam a ordem do mestre.

Depois de certo tempo, todos já tinham um plano e saíram para a vila. A principal preocupação, porém, era não serem pegos, para não difamarem o mosteiro. Apenas um monge permaneceu no mosteiro. O mestre, ao andar pelo pátio, viu esse monge e foi ao seu encontro.

- O que você estava fazendo aqui? – perguntou.

- Eu fiquei pensando sobre a sua intrução de roubar apenas quando ninguém estiver olhando e vi que isso será impossível. Não importa onde eu vá ou quanto tempo eu esperar, sempre estarei olhando para mim mesmo. Meus olhos me verão roubando – disse o jovem monge.

- Que pena que você foi o único a ver isso. Eu estava testando a integridade dos meus discípulos e você foi o único que passou no teste.

Para refletir
Testes de integridade são muito comum em nosso dia a dia. Subornos, propinas, jabás, comissões, mensalões são várias formas de nos corromper. As vezes, um pedido simples do chefe ou de um amigo pode pôr-nos em uma situação complicada, na qual devemos escolher entre atender ao pedido ou ser coerente com nossa consciência. Ambas as ações terão consequências e deveremos assumi-las com seriedade. Tente ser sempre fiel aos seus princípios, mesmo que isso às vezes entre em conflito com as outras pessoas. Questione os pedidos que lhe são feitos. Às vezes, eles são exatamente um teste de confiança. Você deve ser o juiz das suas ações, por isso seja muito rigoroso na defesa de suas virtudes.

Em que você se baseia para saber o que é certo e o que é errado? Costuma questionar as ordens que lhe são passadas? Quando alguém lhe pede algo que vá contra seus princípios, como você reage? Como pode trabalhar sua integridade moral e suas virtudes?