segunda-feira, 26 de outubro de 2015

O gato que parecia ser crente




Certo dia um gato andava pela região onde havia uma igreja. Ele foi se achegando e avaliando se ali haveria um lugar para ele, pois estava sem um lugar seguro para passar a noite. Como a porta da igreja estava aberta e ninguém que lhe oferecia perigo estava por ali, o gato entrou calmamente. Deu uma volta pelo ambiente, olhou em todas as direções e ficou por ali, pois gostou muito do local, o local era tranquilo e lhe parecia muito bom para passar a noite.
Aos poucos as pessoas iam entrando na igreja e logo muitos faziam carinho no gato, davam comida a ele, conversavam com ele, brincavam com ele. Logo o gato ficou amigo de todos e estava presente todos os dias naquela igreja. Não tinha uma reunião em que o gato não estava.
Ilustrações Cristãs: O gato que parece crente e o crente que parece gato
O tempo passou e já fazia alguns meses que o gato estava ali naquela igreja. Ele não saia dali. Estava sempre presente.
Um dia, o pastor da igreja, observando o gato dia após dia, resolveu compartilhar sobre ele em um dos cultos da igreja.
– Quantos já viram aquele gatinho bonitinho que sempre está aqui em nossa igreja?
Quase todos levantaram as mãos, pois o gatinho era tão bonitinho que fazia muito sucesso por ali. O pastor, então, continuou:
– Vocês acham que esse gato é um gato crente?
A igreja toda estranhou a pergunta, mas ficou em silêncio enquanto o pastor seguia com o sermão.
– Pois é, irmãos, faz alguns meses que esse gato está vindo aqui na igreja. Ele está em todas as reuniões que fazemos. Observando-o, percebi que ele até parece um gato crente. Mas será que esse gato é um gato dedicado a Deus?
A igreja sem entender nada permanecia em silêncio. O pastor continuou:
– Vejamos se esse gato é crente, pois ele está todos os dias na igreja, não é verdade?!:
– O gato tem uma vida de oração? Não!
– O gato lê a Bíblia diariamente? Não!
– O gato evangeliza as pessoas? Não!
– O gato jejua ao Senhor? Não!
– O gato contribui para a obra de Deus? Não!
– O gato é um intercessor? Não!
A igreja, então, em silêncio aguardava a conclusão do pastor.
– Pois é, irmãos, muitas vezes somos como esse gato. Estamos na igreja, frequentamos, até parece que somos crentes por estar em lugares que crentes estão, mas, de verdade, como o gato, não somos crentes dedicados ao Senhor.

 Somos apenas como gatos que parecem crentes.

Este povo honra-me com os labios  , mas o seu coracao esta longe de mim      Mt " 15: 8"

















 


                                                                                                                                   

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

A MASCARA E A BIBLIA


                    

Só a Bíblia tira a cegueira espiritual e nos faz conhecer a verdade

Perto de onde minha esposa e eu moramos tem uma fazenda com muitos cavalos. Em certas épocas do ano, alguns cavalos usam máscaras nos olhos e por muito tempo eu sentia pena pelos cavalos que não podiam ver...

Mas, então descobri que a ideia que eu tinha sobre aquelas máscaras era errada. As máscaras são feitas de tela e os cavalos conseguem ver através delas. Porém, as moscas que causam doenças nos olhos, não conseguem atravessá-las. Por isso entendi que as máscaras não impedem os cavalos de ver, elas os impedem de ficar cegos!

Frequentemente, as pessoas não-cristãs tiram conclusões sobre a Bíblia exatamente como eu pensava sobre aquelas máscaras. Elas vêem a Bíblia como algo que Deus coloca sobre nossos olhos para nos impedir de ver toda a diversão e prazeres que poderíamos ter. Elas sentem pena pelos cristãos porque pensam que Deus nos impede de desfrutar a vida. Quanto engano! O que eu não sabia sobre a máscara dos cavalos, elas também não sabem sobre a Bíblia...

A Bíblia não nos impede de ver tudo que é bom, ela nos impede de sermos infectados por mentiras que causam cegueira espiritual. Ela não nos impede de desfrutar a vida e sim nos mostra que podemos apreciar o verdadeiro prazer! Ela não nos impede de conhecer a verdade, ela nos impede de acreditar em mentiras.

"Senhor, desvia os meus olhos, para que não vejam a vaidade, e vivifica-me no Teu caminho". (Salmos 119:37)



terça-feira, 13 de janeiro de 2015

TESTE

 
Em um antigo mosteiro  do Nepal, os monges enfrentavam sérias dificuldades financeiras. O templo estava em ruínas, mal tinham para o sustento diário. Viviam de doações e esmolas. Muitos monges começaram a reclamar das más condições de vida, da fome e da falta de tempo para meditar, uma vez que passavam muito tempo pela cidade pedindo esmolas.
O mestre respondeu às declarações com uma proposta:

- Eu tenho uma solução simples para reformarmos o templo e encontrarmos mais tempo livre para meditar e estudar.

Os discípulos se reuniram ao redor do mestre, curiosos para ouvir a solução de seus problemas. O mestre prosseguiu:

- Cada um de você deve ir até a cidade e roubar algo valioso, que possa render um bom dinheiro para o mosteiro. Com o dinheiro que vocês conseguirem, teremos uma boa quantia.

Uma onde de perplexidade e murmúrios tomou conta do lugar. Os monges se perguntaram como o mestre pôde dar uma ordem dessas, tão antiética. Como tinham grande confiança no mestre, ninguém questionou.
O mestre prosseguiu:

- A única coisa que peço a vocês é que roubem apenas quando tiverem a certeza de que ninguém está olhando. Não quero que vocês manchem a nossa honra e o nosso reconhecimento junto ao povo da vila.

Assim que o mestre saiu da sala, todos começaram a planejar o que iriam roubar na vila e como proceder. Muitos ainda estavam incrédulos e discutindo com os colegas, pois roubar é errado. Não entendiam a ordem do mestre.

Depois de certo tempo, todos já tinham um plano e saíram para a vila. A principal preocupação, porém, era não serem pegos, para não difamarem o mosteiro. Apenas um monge permaneceu no mosteiro. O mestre, ao andar pelo pátio, viu esse monge e foi ao seu encontro.

- O que você estava fazendo aqui? – perguntou.

- Eu fiquei pensando sobre a sua intrução de roubar apenas quando ninguém estiver olhando e vi que isso será impossível. Não importa onde eu vá ou quanto tempo eu esperar, sempre estarei olhando para mim mesmo. Meus olhos me verão roubando – disse o jovem monge.

- Que pena que você foi o único a ver isso. Eu estava testando a integridade dos meus discípulos e você foi o único que passou no teste.

Para refletir
Testes de integridade são muito comum em nosso dia a dia. Subornos, propinas, jabás, comissões, mensalões são várias formas de nos corromper. As vezes, um pedido simples do chefe ou de um amigo pode pôr-nos em uma situação complicada, na qual devemos escolher entre atender ao pedido ou ser coerente com nossa consciência. Ambas as ações terão consequências e deveremos assumi-las com seriedade. Tente ser sempre fiel aos seus princípios, mesmo que isso às vezes entre em conflito com as outras pessoas. Questione os pedidos que lhe são feitos. Às vezes, eles são exatamente um teste de confiança. Você deve ser o juiz das suas ações, por isso seja muito rigoroso na defesa de suas virtudes.

Em que você se baseia para saber o que é certo e o que é errado? Costuma questionar as ordens que lhe são passadas? Quando alguém lhe pede algo que vá contra seus princípios, como você reage? Como pode trabalhar sua integridade moral e suas virtudes?