Subi as escadas. Num dos degraus um besouro de pernas para o ar, esperneando sem parar. Seus gestos pareciam suplicar que alguém o ajudasse a se erguer. Observei-o por algum tempo e sem hesitar, dei-lhe um leve empurrão; empurrão da sorte e ele logo começou a andar, naturalmente, feliz da vida por não precisar passar a noite na laje fria da escada, no sereno efriagem da noite. Fiquei pensando: quanta gente precisando de uns "empurrões", pequenas coisas para quem ajuda e de grande significado para quem recebe, fazendo uma grande difernça. Muda-se a sorte de muita gente com tão pouco... Um sorriso, um aplauso, um empréstimo, um consolo, um abraço,um elogio, mesmo uma crítica construtiva, um conselho. De mil maneiras podemos ajudar. Pouco nos custa; e quanto vale! Não há dinheiro que pague um conselho, um sorriso, um abraço, um elogio, uma explicação... Tão pouco... e tão difícil de encontrar. Lc 6. 31 Como quereis que os homens vos façam, assim fazei-o vós também a eles. EXT - Voz missionária
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