sábado, 10 de agosto de 2013

DEUS QUER TE USAR

Pelo que por lábios gaguejantes e por língua estranha falará o Senhor a este povo, ao qual disse: Este é o descanso, dai descanso ao cansado; e este é o refrigério; mas não quiseram ouvir. Is 28:11 e 12.
Os mais bem-sucedidos ganhadores de almas nem sempre foram os pregadores mais corretos e polidos. Às vezes Deus tem escolhido pessoas humildes, homens e mulheres sem instrução para proclamarem a Sua mensagem.
Nosso verso fala daqueles que "não quiseram ouvir" a mensagem de Deus, porque a fala de Seu mensageiro era "gaguejante" e "estranha". Essas pessoas perdem muito por adotarem essa atitude. Será que elas pertenceriam àquela classe de pessoas acerca das quais Paulo diz que se cercaram "de mestres... como que sentindo coceira nos ouvidos"? II Tim. 4:3.No início do ministério do grande evangelista Dwight L. Moody, um crítico abordou-o dizendo que sua gramática era fraca e sua dicção deixava muito a desejar.
- Sr. Moody - censurou o crítico - o senhor não deve falar em público enquanto não aperfeiçoar sua gramática. O senhor comete tantos erros gramaticais, que é uma vergonha!
- Sou deficiente em muitas coisas - concordou Moody - mas estou fazendo o melhor com aquilo que tenho. - Depois, virando o feitiço contra o feiticeiro, Moody perguntou: - Meu amigo, você tem gramática perfeita. O que está fazendo por Jesus?
Tanto quanto eu saiba, o crítico nunca respondeu à pergunta.
Por outro lado, o fato de Deus utilizar às vezes pessoas que não cultivam a oratória para proclamar a mensagem, não é motivo para que adquiramos hábitos desleixados no falar. Creio que todos concordam que um orador humilde e consagrado, que usa boa gramática e sintaxe e atrai a atenção dos ouvintes a Deus e Sua mensagem, apesar de uma dicção imperfeita, pode servir a Deus com mais eficiência do que alguém que fala displicentemente.
O simples fato de nossa oratória ser imperfeita não é desculpa para esconder nossa luz sob o alqueire.
 Ao permitirmos que o Espírito Santo nos use, podemos ser instrumentos competentes na conquista de almas, mesmo que não consigamos pregar como Paulo.

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