sexta-feira, 28 de março de 2014

NÃO JULGUES UNS PELOS OUTROS

O grande evangelista C.H. Spurgeon costumava contar o seguinte incidente: Certo cidadão norte-americano disse uma ocasião a um amigo:

– Desejava que você viesse a meu pomar provar algumas maçãs.
Embora repetisse esse convite muitas vezes, o amigo não lhe prometeu visitar o pomar. Mais tarde lhe disse:
– Parece que você pensa que minhas maçãs não servem para nada e por isto não quer vir prová-las.


 Para ser franco, realmente é assim, respondeu o outro, pois já as provei. Ao retirar-me do seu pomar, certo dia, e indo pelo caminho, apanhei uma que havia caído por cima da cerca. Mas tenho de confessar-lhe que nunca em minha vida provei uma maçã tão azeda. Por isso não tive mais desejo de provar outras do seu pomar.



– Oh! exclamou o dono do pomar, já pensava que algo assim devia ter acontecido. Aquelas macieiras que rodeiam o pomar foram plantadas ali para benefício especial da rapaziada. Fui a um lugar que dista 70 Km daqui para escolher as maçãs mais azedas com o propósito de que, se os rapazes as roubassem, comam e pensem que não vale a pena arrancá-las de outras árvores. Mas, se desejar vir comigo ao pomar, poderá notar que cultivamos maçãs de uma espécie muito diferente; são doces como o mel.



Os que julgam a Igreja por seus piores membros (aqueles que sempre permanecem à margem da mesa) cometem esse mesmo erro, como em geral o mundo o faz.

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