sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

PORTA FECHADA

No auge da perseguição aos judeus, durante rigoroso inverno em um dos países nórdicos, deu-se o seguinte fato. Uma família foi visitar os seus vizinhos a alguns quilômetros de distância. De tarde, quando resolveu regressar, a sua filhinha de seis anos, pediu licença para ficar, no entretenimento dos brinquedos, com as crianças dos vizinhos, seus amigos. Veio a noite, com grande tempestade de neve. A menina, sentindo saudades dos pais, foge para voltar para casa, mas perde-se no caminho. Atravessava a floresta um dos perseguidos judeus e encontra, encolhida, debaixo de uma árvore, a desditosa criança. Toma-a em seus potentes braços e abriga-a debaixo do seu grosso capote. Já muito tarde, tendo a criança em seus ombros, bate à porta de uma casa, onde, no meio da floresta, descobrira uma restea de luz. Um homem abre-lhe a porta e com uma lanterna ilumina o rosto do viajante. - "Como? Como se atreve um judeu a bater em minha porta?" E inopinadamente bate a porta, fechando-a e deixando o pobre homem do lado de fora. Pela manhã, passada a tempestade, encontra no caminho, a pouca distância de sua porta, o corpo regelado daquele homem. Ao aproximar-se, descobre que debaixo do seu capote, abraçada ao seu pescoço, está uma criancinha. É a sua filha. Ao fechar a porta àquele judeu, o havia feito à sua felicidade, a razão de ser de sua vida, a alegria do seu lar. A sua única filha. E quantos hoje, estão fechando a porta àquele que lhe traz a paz e a felicidade. Que faremos de Jesus, chamado o Cristo? 

 Eis que estou à porta, e bato: se alguém ouvir minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e cearei com ele e ele comigo  Ap 3:20

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