“Entrando Jesus no barco, seus discípulos o
seguiram. De repente, se levantou no mar uma grande tempestade, de sorte que o
barco era coberto pelas ondas, mas Jesus dormia. Os seus discípulos aproximaram
Dele e o despertaram, dizendo: Senhor, salva-nos, estamos perecendo. Ele lhes
disse: Por que temeis, homens de pequena fé? Então levantando-se repreendeu os
ventos e o mar, e se fez grande bonança” (Mt. 8:23-26).
Na metade do século XX, já havia pelo menos duas
poderosas companhias de navegação concorrendo entre si – a britânica Cunard Line
e a americana Collins Line. Todavia a companhia de Edward Knigth Collins perdeu
a confiança do público e faliu dez anos depois, porque um de seus navios, o
Arctic, se chocou contra uma embarcação francesa e naufragou, com 346
pessoas a bordo, inclusive seus familiares e cinco pessoas da família de seu
sócio. Outro navio, o Pacific, desapareceu durante uma viagem a
Liverpool, e só foi localizado em 1986, mais de 150 anos depois. Um terceiro
navio da Collins, o Atlantic, bateu contra um bloco de gelo logo no
primeiro dia da viagem, ao deixar o porto de Nova York.
Só na metade exata da década de 1910, três
enormes navios foram para o fundo do mar, matando 3.001 pessoas: o Empress
of Ireland em 1914, o Lusitânia em 1915 e o Britannic em
1916. O Titanic é outro, a começar pelo nome, que lembra os Titãs,
divindades gregas primitivas, filhos de Urano (deus do céu) e Gaia (deusa da
terra). O Titanic não teria afundado se o diretor da empresa de
navegação White Star Line, dona do navio, a tripulação e os passageiros não
estivessem possuídos pela idéia fixa de que o transatlântico era insubmergível.
Todos se portaram como Tomé: era preciso ver o maior navio de então afundar para
crer que ele não era insubmergível. Quando viram, creram; quando creram,
morreram. Um dos violinistas, já no convés do Titanic, entre gritos de
desespero, começou a tocar um dos mais ternos hinos religiosos, no que foi
imediatamente acompanhado por outros violinos, viola e violoncelo – quem sabe –
uma confissão de última hora, para compensar a desatenção coletiva dada a Deus
até então e a soberba daquele passageiro incontido que achava e declarou em
público que nem Deus podia afundar o Titanic. Pois todos que ouviram a
melodia certamente se lembraram no mínimo do título do hino: Nearer, my God,
to Thee (Mais perto, meu Deus, de Ti).
Quando Jesus está no controle da nossa vida, em meio a tantas lutas, provações, dificuldades, problemas, não há necessidade de temermos, porque com certeza não pereceremos. Jesus precisa estar no barco da nossa vida, nos controlando e dirigindo. Ele é a solução! Em tempos difíceis, como os ventos, as tempestades e as ondas que se levantam em nosso caminho, Ele está sempre pronto para nos socorrer dos Icebergs da vida. Jesus disse: “Sem mim, nada podeis fazer!” (Jo. 15:5). Com Jesus no barco chegaremos seguros.
Quero concluir esta mensagem de reflexão, citando
aquela antiga canção que diz: “Se as águas do mar da vida quiserem te afogar,
segura nas mãos de Deus e vai”.
Que o Comandante Jesus esteja na direção do seu
barco e te abençoe a cada momento.
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