domingo, 11 de setembro de 2011


Zidane - 'Prefiro morrer a pedir desculpas' De acordo com um artigo recente, o famoso jogador francês Zinedine Zidane ainda guarda mágoa do italiano Marco Materazzi, a quem derrubou com uma cabeçada no final da Copa do Mundo de 2006. O choque pessoal se deu no final da Copa na Alemanha, onde a França e a Itália estavam empatadas em 1 a 1. Após ser expulso do jogo, Zidane assisitu à derrota do seu time nos pênaltis finais. Imagine como ele se sentiu naquela hora.
Zidane admitiu ao jornal espanhol “El Pais” que errou ao reagir ao que disse ser xingamentos do jogador italiano à sua mãe, que se encontrava hospitalizada. Até hoje Zidane se recusa a pedir desculpas a Materazzi.
Zidane disse que, após o jogo, entrou no vestiário e disse aos companheiros ‘"Perdoem-me. Isso não muda nada. Mas perdão a todos". Mas a ele (Materazzi) não posso. Nunca, nunca... Seria desonrar-me. Prefiro morrer’, ele declarou à reportagem do jornal espanhol.
Há pelo menos duas grandes lições aqui. Você prefere morrer a pedir desculpas ou perdoar? Tem alguém que lhe fez sofrer injustiça, lhe agrediu ou lhe ofendeu? O que seria necessário para você perdoar aquela pessoa? Como Zidane, você preferia morrer do que pedir desculpas ou perdoar? Será que você não está morrendo, lentamente, por causa daquela mágoa? Será que o mal daquela pessoa vai lhe atingir duas vezes, lhe atormentando nesta vida, e eternamente no porvir? Jesus disse “Se não perdoarem uns aos outros, o Pai celestial não lhes perdoará as ofensas.” (Mateus 6:15 NVI) Especula-se até hoje se o final daquela competição mundial, assistido por um público estimado em mais de 700 milhões de pessoas, não teria sido diferente, não fosse um homem dando lugar à sua ira. Imagine quanta diferença você pode fazer, se na próxima vez em que alguém lhe provocar, você resolver se controlar, não reagir e até procurar o bem que lhe espera naquela situação. Não é fácil, mas, nós temos um exemplo para seguir: “Para isso vocês foram chamados, pois também Cristo sofreu no lugar de vocês, deixando-lhes exemplo, para que sigam os seus passos. “Ele não cometeu pecado algum, e nenhum engano foi encontrado em sua boca.” Quando insultado, não revidava; quando sofria, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele que julga com justiça.” (Textos relevantes: 1 Pedro 2:21-23).               Quando pedimos perdão ou desculpas a alguém, nós não arrancamos pedaços do nosso  coração, mas sim arrancamos um peso enorme dele.

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