A casa era bonitinha. Apenas o terreno em frente, maltratado, abandonado, oferecendo aspecto desolador. Manhã de feriado. O marido sem ter o que fazer estava olhando e pensando. A mulher fora passar o dia em casa da mãe. Ele foi buscar a enxada. Cortou fundo, revirou a terra, quebrou os torrões. Trouxe adubo, tornou a remexer para misturar bem. No dia seguinte, quando voltasse do trabalho, traria sementes de verdura e a horta estaria pronta. A esposa só voltou à tarde e nada viu. Madrugada lá se foi ele. Levantou-se ela e, ao ver o terreno preparado, teve uma idéia: plantaria flores. Correu ao mercadinho, comprou sementes e as plantou. O marido, por sua, plantou as de verdura.Sem saberem os planos um do outro ficaram esperando e observando. Quando as primeiras folhinhas, de um verde pálido, sobrepujaram os torrões de barros, as sementes das flores haviam germinado, o marido constatou que não fora aquilo que ele plantara, por isso, arrancou tudo. Quando chegou a vez das verduras, com igual raciocínio, a esposa fez o mesmo. Continuaram esperando e... nada ! No lar em que o casal não vive em harmonia, não trabalha em cooperação na educação dos filhos, o fenômeno é muito parecido. Só que o prejuízo é maior pois os canteiros são os filhos. VER. Amantino Vassão L
Lar em que os pais não se entendem, os filhos são os sofrem.
Gn 25. 28 Isaque amava Saul, porque se saboreava de sua caça; Rebeca, porém, amava a Jacó
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