quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

DE VALOR A SUA VIDA

Um grande navegador passava pela costa de uma ilha que ele nunca visitara. Como aquela rota era caminho dos antigos piratas, resolveu ancorar sua embarcação a fim de explorar um pouco a ilha e, quem sabe, encontrar nela um tesouro escondido.

Ao desembarcar, ficou maravilhado com tanta beleza natural. Logo iniciou a busca de alguma pista que o levasse ao possível tesouro. Não demorou muito para perceber uma marcação no tronco de uma arvore, indicando medidas e local de algo que poderia vir a ser um tesouro enterrado.

Entusiasmado com a descoberta, prosseguiu em sua busca até chegar ao local indicado. Segundo as instruções, uma arvore precisava ser derrubada e depois era necessário cavar cinco metros abaixo de sua raiz para atingir o tesouro. Feito isso, o navegador encontrou uma caixa de metal contendo muito ouro.

Feliz com sua descoberta, procurou voltar ao navio levando consigo o tesouro. Como o ouro pesava muito, cortou alguns troncos de arvore, amarrou-os e colocou o tesouro em cima para assim poder chegar até onde o navio estava ancorado.

Na volta para casa, já bem distante da ilha, foi pego de surpresa por uma tempestade. Mesmo sendo um navegador experiente, não conseguiu controlar a embarcação e acabou naufragando.

Desesperado, pensou em como salvar o ouro, mas logo percebeu que aquele momento o mais importante era a sua sobrevivência. Assim teve que desprezar o ouro, que afundou junto com o navio. Sobrou apenas, flutuando no meio do mar, a madeira que ele havia cortado para transportar o tesouro ate o navio. Foi graças a ela que o navegante se salvou.

Enquanto aguardava por socorro, ele se manteve boiando, agarrado aos troncos. Nesse momento ele pensou:
"O ouro, ao qual eu dava tanto valor, foi para o fundo do mar. Se eu tivesse me agarrado a ele, também teria afundado. Entretanto os troncos das arvores, que eu julguei não terem valor algum, salvaram a minha vida.

Algumas vezes aquilo a que você se apega é justamente o que o está afundando. Só depois de uma tempestade é que você vai descobrir o que vale a pena ter JESUS  em sua vida


Ora, levantou-se grande temporal de vento, e as ondas se arremessavam contra o barco, de modo que o mesmo já estava a encher-se de água.
E Jesus estava na popa, dormindo sobre o travesseiro: eles o despertaram e lhe diziam: Mestre não te importa que perecamos!
E Ele despertando, reprendeu o vento e disse ao mar: Acalma-te, emudece ! O vento se aquietou e fez-se grande bonança.  Mc 4: 37-38-39

domingo, 9 de dezembro de 2012

O GUARDA E O MENDIGO


Um policial e um mendigo se encontram. O que você acha que vai acontecer? O policial vai perguntar o que ele está fazendo sentado naquela calçada e vai expulsá-lo dali... Lógico, você pensa. O mendigo vai xingar o policial e será detido por desacato... Talvez sim. Apesar de essas probabilidades serem grandes, não foi o que aconteceu. E nem poderia.
Lawrence DePrimo tem 25 anos e é agente num posto de combate ao terrorismo em Nova Iorque, Estados Unidos. Numa noite de trabalho qualquer, talvez nada seria mais interessante para ele do que deparar-se com um mendigo à sua frente.
Andando pela Times Square, ele viu um homem sentado na calçada. Era um mendigo. Estava vestindo roupas rasgadas e sujas e carregando uma sacola com suas significativas coisas. Mas o que chamou a atenção daquele policial fardado foi o fato de ele estar calçado com duas meias e botas e o mendigo, descalço. Naquela noite fria demais, o mendigo estava descalço.
O policial sentiu o frio que aquele mendigo idoso estava sentindo nele mesmo. E com os pés rígidos e cheios de bolhas que não lhe aqueciam, o homem, embora pedinte, não pedia nada.
O policial trocou algumas palavras com ele e ambos seguiram. O mendigo, corroído pelo frio do clima, e pelo frio humano, só conseguiu andar porque se apoiava com o calcanhar. Os dois foram parar numa loja de sapatos.
O gesto de solidariedade do policial contaminou o responsável pela loja naquele dia, que cedeu o seu desconto especial de funcionário ao comprador gentil. E o preço do sapato caiu de 100 para 75 dólares.
Na volta para a calçada, o agente ajoelhou-se diante do mendigo para ajudá-lo a colocar as botas.
A turista que tirou a foto também fora contaminada, e foi ela quem publicou a imagem na página do Facebook do departAMEnto de polícia de Nova Iorque. O policial ficou famoso. E o mendigo, que após ver as botas, tão feliz ficou que teve o seu rosto iluminado.
Ele é o cavalheiro mais educado que conheci, disse O agente sobre o mendigo. Porque é quando saímos do nosso status e nos igualamos ao PRÓXIMO que temos a capacidade de compreender o que se passa em seus olhos. Em sua pele. Com seus sentimentos.
E o mendigo, tão acostumado a não ser visto nem ouvido; tão invisível diante de olhos focados; tão deixado para trás diante de pés apressados, nem respondeu à pergunta do policial sobre uma xícara de café que lhe oferecera. Calçou os pés e seguiu o seu caminho. Talvez também não tivesse escutado. Ou já estava cauterizado diante da surdez do mundo. Ou mudo perante a escassez das palavras. Alheias.

sábado, 8 de dezembro de 2012

O APRESSADO

 
 

Do lado oposto do cruzamento, observei um carro hesitar quando o semáforo ficou verde. Então, do nada, uma voz começou a gritar: “Vai! Vai! Anda logo!” O motorista parecia assustado com os gritos furiosos e estava um pouco confuso sobre a origem da voz. Então, eu vi — o carro atrás dele estava equipado com um alto-falante que lhe permitia gritar com os outros motoristas! Finalmente, o motorista hesitante se recuperou e moveu seu veículo. Fiquei chocado com a rudeza e impaciência do motorista furioso.

Às vezes, as pessoas pensam que Deus é assim — irritado, impaciente e pronto para gritar com elas por meio de algum megafone divino. Elas temem que Deus esteja olhando por sobre seus ombros, pronto para punir cada ação errada.
Na verdade, as ações de Deus em relação a Seus filhos, mesmo que vacilemos em nosso caminhar ao longo da vida, provêm de Seu paciente amor. O apóstolo Paulo desejava que os tessalonicenses compreendessem isto e orou:

 “Ora, o Senhor conduza o vosso coração ao amor de Deus e à constância de Cristo” (2 Tessalonicenses 3:5).

Deus está agindo em nossas vidas e cumprirá Seus propósitos. Pode haver momentos em que Deus incite e discipline amorosamente Seus filhos, mas Ele não gritará conosco impacientemente.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

VENCA O MAL

"Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem" (Romanos 12:21).

O governador Stewart, de Missouri - USA, reconheceu, em um condenado que lhe solicitou perdão, um antigo companheiro sobre o qual serviu como camareiro em um barco a vapor. Stewart disse: "eu quero que você prometa que nunca mais usará uma vara e expulsará de sua cabina um menino doente em uma noite tempestuosa, porque um dia esse menino poderá ser um governador e você poderá querer que ele o perdoe de outro crime. Eu era aquele menino. Aqui está seu perdão. (John F. Cowan)
Qual tem sido nossa atitude em relação àqueles que nos ferem, que nos ofendem, que nos fazem mal? Como reagimos quando temos a oportunidade de nos vingar ou perdoar? Que importância temos dado a Deus quando nos vemos diante de tal situação?
A Palavra do Senhor nos ensina a amar, a abençoar, a sermos generosos, a fazer o bem sempre. O Senhor quer que sejamos diferentes, que nossas ações provem a nossa conversão e transformação, que o Seu nome seja exaltado em tudo o que fazemos.
Quando pagamos com a mesma moeda e reagimos à afronta da mesma maneira, ignoramos os ensinos do Senhor, nossa vida espiritual é falsa e nosso testemunho é nulo.
Deus deseja que apresentemos mãos limpas e um coração puro diante dEle. Ele quer que estejamos prontos a perdoar da mesma forma que fomos perdoados em nossos delitos e pecados. O Seu Espírito nos enche de amor para que a qualquer momento e em qualquer situação, estejamos prontos a glorificá-Lo.

Qual sua reação quando alguém lhe faz algum mal? Paga com o mesmo mal ou deixa a glória do Senhor brilhar em sua vida, retribuindo o mal com o bem?

NÃO DEIXE DE AMAR



          Nós o amamos porque ele nos amou primeiro" (1 João 4:19).

" Houve, certa vez, um carpinteiro bem treinado que nunca pediu salários; que nunca possuiu um lar que pudesse chamar de casa própria; um professor jovem e brilhante que nunca solicitou aumento de salário; um grande médico que curou doentes e aflitos sem nunca perguntar se tinham plano de saúde pública ou seguro de saúde particular; um bom vizinho que sempre procurou demonstrar seu amor e cortesia. Ele viajou por todos os lugares do país e tentou ajudar a todos que encontrou pelo caminho; frequentemente alimentava a grande quantidade de pessoas que estavam famintas, sem perguntar se tinham ou não dinheiro para pagar. Ele estava tão envolvido no propósito de ajudar pessoas que chorava diante dos que apresentavam uma condição deplorável. Contudo, eles o crucificaram, e algumas das muitas pessoas que Ele tentou ajudar, juntaram-se à turba insensata que zombou dele e cuspiu em seu rosto!"

Por que somos assim? Por que não valorizamos o que nos faz bem? Por que preferimos o mal, o erro, a mentira, o engano, os caminhos incertos e duvidosos? Da mesma forma que Jesus amou e abençoou a todos quando esteve nesse mundo, continua amando e abençoando a todos que, hoje, abrem o coração para Ele, reconhecendo-O como Senhor e Salvador.
Quando necessitamos de cuidados, Ele continua estendendo as mãos para nós. Ele não se preocupava com salários, mas, promete suprir todas as nossas necessidades. Ele ensinava às multidões em Sua terra e continua sendo o bom Mestre que nos ensina o caminho da vitória e da felicidade. Ele ainda é o Médico dos médicos que cura as feridas de nossas almas.
Ele é o meu Deus, o meu Senhor, o meu melhor Amigo, o Companheiro que quero levar a todos os lugares para onde for. Muitos, no passado, se voltaram contra Ele, porém, eu só quero abraçá-lo, dizer que O amo e mostrar toda a minha gratidão pelo que fez e continua fazendo por mim.

Obrigado, Senhor...

sábado, 1 de dezembro de 2012

NÃO FAÇA TROCA


"Sujeitai-vos, pois, a Deus, resisti ao diabo, e ele fugirá de vós" (Tiago 4:7).

Um inteligente menino, que havia aprendido sobre os males da bebida e que havia se comprometido a evitá-la, visitou, certa vez, um tio rico que lhe ofereceu um copo de vinho. O menino recusou. Desejando ver até que ponto o menino seria capaz de resistir, insistiu e, por fim, ofereceu-lhe um relógio novo caso ele aceitasse beber o vinho. O menino recusou, dizendo: "Por favor, não me tente. Se eu me mantiver abstêmio, um dia poderei comprar, eu mesmo, um relógio. Mas, se eu beber e aceitar o seu relógio de presente, talvez eu tenha, um dia, que penhorá-lo para obter pão."
O mundo nos tenta, a cada dia, com prazeres que podem nos levar à destruição total. Muitos desses prazeres têm aparência ingênua, inofensiva e até agradável. Até pensamos que somos fortes suficientes para não nos deixar enredar ou prender, mas, quando percebemos, já é tarde demais.
é necessário que estejamos firmes em Cristo. Ele nos protege, nos dirige, nos liberta. às vezes, por um simples descuido, perdemos a paz, a alegria, a bênção tão almejada.
Melhor é resistir ao mal, ficar longe dele, evitá-lo a todo custo. Quem não experimenta o vício, não se vicia. Quem não se move ladeira abaixo, não têm de se esforçar para subir novamente. Quem não se mete em atalhos desconhecidos, não precisa se inquietar para achar novamente o Caminho.
Quando estamos determinados a resistir ao mal, o Senhor nos ajuda e nos fortalece. Quando nos deixamos vencer pela tentação, perdemos o contato com Deus, o nosso coração se entristece e os dias felizes se tornam muito mais escassos.
Se você não consegue resistir aos enganos deste mundo, peça forças ao Senhor. Ele lhe ajudará.

Paulo Barbosa

 

SAIA DO COMODISMO



"No qual temos ousadia e acesso com confiança, pela nossa fé nele" (Efésios 3:12).

Eu ouvi que, se a neblina impede que o marinheiro de um barco pequeno veja a bóia que marca seu percurso, ele gira rapidamente seu barco em pequenos círculos sabendo que as ondas que ele provoca balançará a bóia que estiver mais próxima. Então ele pára, escuta e repete o procedimento até ouvir o tilintar da bóia. Provocando ondas, ele encontra o seu percurso. Muitas vezes o ato de "provocar ondas" implica em correr riscos. O barco que permanece no porto nunca enfrenta perigos, mas, também nunca chega a lugar algum. (The Christophers)

Em nossa caminhada neste mundo, é possível que tenhamos de "provocar ondas" para atingir algum objetivo. Nesse ato de "provocar ondas", podemos enfrentar perigos, podemos contentar e desagradar pessoas, podemos alcançar admiração ou críticas. Temos de estar preparados para tudo e, com perseverança e determinação, confiar que seremos vencedores.
Há pessoas que preferem não se arriscar, que se acomodam em sua insegurança, que se omitem quando alguma coisa depende de ousadia e coragem. Não experimentam decepções, mas, ao mesmo tempo, não saboreiam momentos de conquistas e vitórias.
A nossa vida não pode ficar limitada à covardia. Já houve quem dissesse que o medo de perder impede que uma pessoa vença. Somos filhos de Deus e o Senhor nos conclamou a ter coragem e crer que Ele estaria a nosso lado nas lutas e batalhas. Se temos sonhos, lutemos bravamente por eles. Se queremos chegar a algum lugar, sigamos em frente e contemos com a direção de Deus. Se tememos a neblina que nos obstrue a visão da bóia da vitória, façamos o barco de nossa vida girar até atingirmos nossos propósitos. Só não podemos ficar inertes, conformados, sem fé e esperança, ignorando que o nosso Deus é poderoso para cumprir Suas promessas e nos conduzir em segurança.
Você está pronto a, se necessário, provocar ondas ou prefere ficar parado no porto da desilusão?

                             Ext  Paulo  Roberto