quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

NO POPULAR ........ FOFOQUEIROS


 Um homem chegou para o seu amigo e disse:
- Eu não posso mais ser seu amigo!
- Por quê?
- Porque hoje, vieram até mim e falaram muito mau de você!
Então, o amigo olhou para ele e perguntou:
- Você já me viu, ou ouviu, falando mal de alguém?
- Não, você nunca falou mal de ninguém!
- Sendo assim, evite a companhia dos caluniadores, daqueles que falam mal dos outros e que te falaram mal de mim, pois nunca falei mal de ninguém, porque amanhã eles estarão fazendo calúnias e torpezas mais terríveis contra você!
Certa vez, na floresta, os animais estavam conversando com a serpente:
- Escuta serpente, o leão quando ataca e mata uma presa é para matar a fome. O lobo quando ataca a ovelha é para se alimentar. O tigre quando ataca o carneiro é para matar a fome, também. Agora, você quando ataca as pessoas, qual é o teu objetivo? Por que você não se alimenta da carne das pessoas? Você inocula o teu veneno, a pessoa morre e o que você ganha com isso?
E a serpente respondeu:
- Faço isso porque é a minha natureza. Quando eu desfiro os meus golpes venenosos eu não ganho nada, mas eu tenho o prazer de espalhar o mau, de prejudicar, de semear a dor e a morte. Sendo assim, vocês não podem me condenar, porque os caluniadores, com o seu veneno também, espalham a dor e a destruição.
O caluniador não é melhor do que a serpente, mas o Senhor Jesus disse:
"Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem ao que vos odeiam, e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem; Para que sejais filhos do vosso Pai que está nos céus; porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons, e a chuva desça sobre justos e injustos. Sede vós pois perfeitos, como é perfeito o vosso Pai que está nos céus".

SEJA FIEL...... SEJA PURO

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Um Rei britânico estava indo à frente do seu exército, numa expedição de guerra, quando ele viu, na margem de um rio, um pequeno animalzinho, branco, muito branco, como a neve, que desejava saltar o riozinho. Mas o animalzinho, como tinha o pêlo muito branco, tinha receio de fazer o salto, errar e se sujar caindo no lodo. Ele ficava para lá e para cá, desatinado de um lado, para o outro, e não dava o salto.
O Rei, inclusive, comentou com o seu general:
- Veja que interessante este arminho, um animal tão branquinho, tão puro! Ele deseja passar para o outro lado do regato, mas ele tem medo de dar o salto e, errando, se sujar na lama. Pobre animal!
Arminho é o nome do animal.
O Rei ficou parado e observando, então, ele desceu do seu cavalo e foi se aproximando do arminho com a intenção de pegá-lo e atravessá-lo para a outra margem.
O arminho, quando viu que aquela figura enorme se aproximava dele, ficou mais nervoso ainda. Ele não sabia que o Rei queria ajudá-lo, pensava que era um inimigo. Ele sabia que tinha que saltar para o outro lado para poder escapar, inclusive, daquele ser monstruoso que se aproximava dele.
E o arminho, desesperado, olha para a outra margem, calcula o salto e sente que não vai conseguir saltar sem cair no lodo. Ele chega a conclusão que, se ele saltar, vai cair na lama. Então, ele resolve se deitar no chão seco e limpo, imóvel, esperando que o rei pegue na sua mão. Mas, na cabeça do arminho, o Rei queria aprisioná-lo.
O arminho ficou, docilmente, esperando que fosse apanhado. Ele preferiu ser apanhado por aquele ser grande, enorme, que se dirigia para ele, do que arriscar um salto e cair na lama.
Este arminho impressionou de uma tal maneira, que o Rei pegou-o nas suas mãos e colocou-o na outra margem, seguro, seco e limpo.
Este Rei ficou tão impressionado com a disposição do arminho, de manter-se puro a arriscar-se a um salto que o mancharia, que mandou bordar um brasão e coloca-lo em todas as bandeiras do seu reinado.

O Rei usou, como símbolo do seu reinado, a figura daquele arminho e colocou, debaixo daquele bordado, o seguinte texto:
“É preferível a morte, do que a desonra, do que a vergonha.”
A história deste arminho, animalzinho pequeno, branco, tão branco como a neve, é um exemplo, também, para mim e para você.
Ele representa o cristão verdadeiro, que sabe que este mundo está cheio de ciladas, armadilhas e obstáculos. Mas nós não nos atrevemos a arriscar a nossa salvação num salto no escuro. Porque as nossas vestes foram branqueadas pelo sangue do Senhor Jesus.
Recebemos vestes brancas, resplandecentes e, por nada neste mundo queremos contaminá-la. Eu tenho o apoio da Palavra de Deus; está escrito em Eclesiastes 9:8:
“Em todo o tempo sejam alvos os teus vestidos, e nunca falte o óleo sobre a tua cabeça.”
Nós, também, devemos bordar, debaixo do nosso coração, o nome do Senhor Jesus e escrever bem grande:
“Propriedade do Senhor Jesus.”
O nosso coração, corpo e a nossa veste não podem ser sujos e, nem manchados pelo pecado, porque nós fomos lavados pelo sangue do Senhor Jesus.
Um cristão que está limpo e se suja, a Bíblia compara com uma porca que é lavada e, depois de lavada, perfumada, ela corre, novamente, para o espojadouro de lama.
Jesus Cristo te tirou da lama, te tirou do lodo do pecado e, agora, as tuas vestes estão branqueadas pelo sangue de Jesus.
Aconteça o que acontecer, não arrisque a tua salvação e, em todo o tempo, tenha esta palavra e esta convicção.
Ec 9-8a     Em todo o tempo, sejam alvas e brancas as tuas vestes.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

ISTO E AMOR

 

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 Um senhor de idade chegou a um consultório médico, para fazer um curativo em sua mão onde havia um profundo corte.
E muito apressado pediu urgência no atendimento, pois tinha um compromisso. O médico que o atendia, curioso perguntou o que tinha de tão urgente para fazer.
O simpático velhinho lhe disse que todas as manhãs ia visitar sua esposa que estava em um abrigo para idosos, com mal de alzhaimer muito avançado.
O médico muito preocupado com o atraso do atendimento disse:
- Então hoje ela ficará muito preocupada com sua demora? No que o senhor respondeu: Não, ela já não sabe quem eu sou. Faz cinco anos que não me reconhece mais.
O médico então questionou:
- Mas então para que tanta pressa, e necessidade em estar com ela todas as manhãs, se ela já não o reconhece mais?
O velhinho então deu um sorriso e batendo de leve no ombro do médico respondeu:
- Ela não sabe quem eu sou...Mas eu sei muito bem quem ela é!
O médico teve que segurar suas lágrimas enquanto pensava....É esse o tipo de Amor que quero para minha vida.
O verdadeiro AMOR, não se resume ao físico, nem ao romântico.
O verdadeiro AMOR é aceitação de tudo que o outro é...
De tudo que foi um dia...
Do que será amanhã...
E do que já não é mais!
 

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

JESUS NO BARCO

O Evangelho de Lucas conta uma história curiosa, e podemos fazer uma analogia com o que acontece em nossas vidas. O texto fala que Jesus acalma uma tempestade. “Aconteceu que, num daqueles dias, entrou ele num barco em companhia dos seus discípulos e disse-lhes: Passemos para a outra margem do lago; e partiram.” (Lucas 8:22)
Enquanto navegavam, eis que Jesus adormeceu e sobreveio uma grande tempestade. Os discípulos, desesperados começaram a dizer que estavam perecendo e foram acordar o Mestre. Após repreender a tempestade, Jesus pergunta: “... Onde está a vossa fé?...” (Lucas 8:25)
Como vimos, em Lucas, capítulo 8, versículo 22, Jesus diz: Passemos para a outra margem do lago”. Quer dizer, chegaremos do outro lado. Mas no meio do percurso sobreveio a tempestade. E a primeira coisa que os discípulos fizeram foi esquecer a fé e deixar que o medo tomasse conta dos seus corações.
Assim como os seguidores de Cristo, quantas vezes temos um foco, a certeza da nossa vitória, mas ao enfrentar algum problema nos esquecemos da promessa e nos amedrontamos? Creio que assim como fez naquele episódio, Jesus também deve perguntar: Onde está a vossa fé?”
Onde está a sua fé quando você passa por momentos turbulentos?

Tirando lições
Se Jesus prometeu que chegaríamos do outro lado, por que dar tanta importância a esses ventos que tentam virar o nosso barco e nos afogar?
Muitas vezes, até parece que Jesus está dormindo quando a oração não é respondida no tempo que desejamos. Mas quando Ele está no barco conosco, nada de ruim poderá nos acontecer.
Sem nenhuma previsão, as tempestades são tão fortes que o barco de nossa vida pode até balançar, ventos de problemas podem até tentar nos afundar, tirar a nossa paz e nos deixar apreensivos. Mas, que em vez de olharmos para essas turbulências, possamos focar os nossos olhos no que está por vir. Jesus prometeu que atravessaríamos esse lago de dificuldades e chegaríamos ao outro lado.
Então, por que nos esquecemos das promessas e tememos a fúria dos ventos?
Que ao enfrentar uma tempestade, possamos lembrar: mesmo que o Mestre pareça estar dormindo, Ele está conosco e não nos deixará perecer.

JESUS O SALVALDOR

Pedro era um daqueles meninos difíceis de lidar, e sempre arrumava uma briga à toa com alguém. Em casa, com os irmãos mais novos, reclamava e discutia toda vez que eles simplesmente entravam em seu quarto sem bater na porta. E na escola, então, confusão nunca era demais.
Certa vez, no intervalo entre uma aula e outra, Pedro empurrou um garoto e o xingou:
– Tá cego, “mané”?! Não tá vendo o meu pé, não?! Perguntou a um garoto desatento.
O menino apenas o olhou e pediu desculpas pela desatenção.
Não conformado, Pedro repetia palavras de baixo calão ao garoto, que saiu de cabeça baixa.
Dias depois, Pedro sofreu um terrível acidente de trânsito. À noite, enquanto todos em sua casa dormiam, ele pegou o carro dos pais e saiu sem avisar.  
Inconsequente, ultrapassou o sinal vermelho e bateu em cheio em um veículo que seguia no outro sentido.
Pedro estava agonizando, e o corpo em meio às ferragens tornava a sua situação ainda mais complicada. O carro atingido por ele pouco estragou, mas o motorista tampouco permaneceu ali para ajudá-lo.
Sangrando muito, Pedro já sentia uma sensação ruim de desmaio e frio, e um filme de sua vida passava por sua mente. Neste momento, ele começou a pensar na família, em sua intransigência com os próximos, nas suas rebeldias e na grosseria com a qual tratava as pessoas.
Foi aí que começou a chorar, imaginando a sua morte em poucas horas ou talvez minutos, em um lugar deserto e sem ninguém para socorrê-lo. Ele já não mais sentia suas pernas e braços, e a dor em sua cabeça era enorme.
Foi quando olhou no retrovisor e viu um homem muito sereno se aproximando. Pedro o olhou e continuou a chorar. E antes que pudesse lhe dizer alguma coisa, o homem o confortou calmamente:
– Não se preocupe, meu jovem, você vai ficar bem.
Em seguida, com muita dificuldade, tentou retirar alguns ferros retorcidos que sufocavam o rapaz. Depois, ligou para a emergência e chamou a ambulância.
Passados alguns dias, Pedro se recuperou bem e recebeu a visita de alguns amigos da escola. Ele contava a experiência ruim aos colegas quando se surpreendeu ao ver entrar no quarto o garoto a quem havia insultado no colégio.
“Ele deve estar aqui para rir de mim”, Pedro imaginou. Mas, para o seu espanto, o menino só queria saber se estava bem. Pedro, então, começou a falar do homem que o havia ajudado, e pediu ao pai que lhe trouxesse informações sobre ele – afinal, depois do acidente, não conseguiu sequer agradecer. Gostaria de falar com aquele que o tranquilizou no momento em que mais precisou.
Foi quando o garoto do colégio lhe deu a notícia:
– O homem que lhe ajudou era meu pai, e morreu assim que você deu entrada no hospital. Ele era cardíaco, por isso não podia fazer esforço. Ele sabia disso, mas mesmo assim não se importou em salvar a sua vida. Eu vim aqui lhe visitar porque, de certa forma, meu pai continua vivo em você.
Naquele momento, Pedro aprendeu que, mesmo não merecendo, conseguiu ser salvo por alguém que deu a própria vida por ele – o pai do colega de escola a quem havia maltratado. E então decidiu que, exatamente por isso, se esforçaria ao máximo para se tornar uma pessoa melhor, como forma de reconhecimento pelo esforço de uma pessoa que morreu sem ao menos lhe conhecer.

Para refletir
Você tem reconhecido o esforço de Jesus para lhe salvar? E tem compreendido que, na verdade, o que importa para Ele não é o que você é, tem ou faz, mas a intenção do seu coração em querer mudar?

domingo, 22 de janeiro de 2012

EM TUDO SEDES AGRADECIDOS

 “Contentai-vos com as cousas que tendes". Hebreus 13:5

Um dia, um pai de família rica, grande empresário, levou seu filho para viajar até um lugarejo com o firme propósito de mostrar o quanto às pessoas pode ser pobre. O objetivo era convencer o filho da necessidade de valorizar os bens materiais que possuía, o status, o prestígio social. O pai queria desde cedo passar esses valores para seu herdeiro. Eles ficaram um dia e uma noite numa pequena casa de taipa, de um morador da fazenda de seu primo. Quando retornavam da viagem, o pai perguntou ao filho:
- E aí, filhão, como foi a viajem para você?
- Muito boa, papai, respondeu o pequeno.
- Você viu a diferença entre viver com riqueza e viver na pobreza?
- Sim pai! Retrucou o filho, pensativamente.
- E o que você aprendeu com tudo o que viu nesses dias, naquele lugar tão paupérrimo?
O menino respondeu:
- É pai, eu vi: 
- Que nós temos só um cachorro em casa, e eles têm quatro.
- Nós temos uma piscina que alcança o meio do jardim, eles têm um riacho que não tem fim.
- Nós temos uma varanda coberta e iluminada com lâmpadas fluorescentes e eles têm as estrelas e a lua no céu.
- Nosso quintal vai até o portão de entrada e eles têm uma floresta inteirinha.
- Nós temos alguns canários em uma gaiola, eles têm todas as aves que a natureza pode oferecer lhes... soltas!
O filho suspirou e continuou: - E além do mais papai, observei:
- Que eles oram antes de qualquer refeição, enquanto que nós em casa, sentamos à mesa falando de negócios, dólar, eventos sociais, daí comemos, empurramos o prato e pronto!
- No quarto onde fui dormir com o Tonho, passei vergonha, pois não sabia sequer orar, enquanto que ele se ajoelhou e agradeceu a Deus por tudo, inclusive a nossa visita na casa deles. Lá em casa, vamos para o quarto, deitamos, assistimos televisão e dormimos.
- Outra coisa, papai: Dormi na rede do Tonho, enquanto que ele dormiu no chão, pois não havia rede para cada um de nós. Na nossa casa colocamos a Maristela, nossa empregada, para dormir naquele quarto onde guardamos entulhos, sem nenhum conforto, apesar de termos camas macias e cheirosas sobrando.
Conforme o garoto falava, seu pai ficava estupefato, sem garça e envergonhado. O filho na sua sábia ingenuidade e no seu brilhante desabafo, levantou-se, abraçou o pai e ainda acrescentou:
- Obrigado papai, por me haver mostrado o quanto nós somos pobres!
MORAL DA HISTÓRIA
Não é o que você é, o que você tem, onde está ou o que faz, que irá determinar a sua felicidade; mas o que você pensa sobre isto! Tudo o que você tem, depende da maneira como você olha, da maneira como você valoriza. Se você tem amor e sobrevive nesta vida com dignidade, tem atitudes positivas e partilha com benevolência suas coisas, então... Você tem tudo!

A ANSIEDADE

Uma certa manhã, quando lhe bateu uma grande vontade de comer uma fruta, Nil foi até a cozinha e viu que não havia a que queria. Encontrou banana, laranja, uva, ameixa, goiaba, mas a vontade dele era de comer manga. E, como não havia, resolveu sair para comprar.
Ele passou por feiras e mercados, porém, em nenhum desses lugares conseguiu encontrar. Até que passou por um terreno, e lá estava uma bela mangueira. À primeira vista, Nil não viu nenhuma fruta. Rodeou a árvore e, ao olhar mais atentamente, viu que ainda havia uma presa quase no topo.
Logicamente, pensou em pegar uma vara para cutucar a fruta até cair, mas em volta do terreno não havia absolutamente nada. Apesar de baldio, o lugar estava limpo. Foi a tristeza de Nil. E a única maneira que encontrou para acabar com o desejo de comer a manga foi escalar a árvore.
O rapaz firmou os pés, agarrou-se bem e começou a subir. Mas a escalada bastante íngreme o fez se desequilibrar e cair. Ele não se machucou, até porque não conseguiu escalar o bastante.
Mas Nil não desistiu. A fruta estava ali, “olhando” para ele, como se fosse um oásis no meio do deserto. Isso o animava, e assim decidiu continuar a empreitada rumo à conquista de sua fruta.
De repente, ele lembrou de um gato e pensou se não poderia fazer o mesmo. Certamente imaginou que não poderia subir de uma forma tão eficiente quanto um felino o faria, porém, era a única referência eficaz para se inspirar.
Nil segurou bem o tronco da árvore fincou os pés novamente, e começou a seguir. Mas a árvore era espessa demais e tão grossa, que quando ele se agarrou a ela, arranhou os braços a ponto de sangrar levemente.
Que desespero! Nil só queria saborear aquela manga amarelinha e ao ponto de ser degustada. “Se tivesse uma longa vara aqui, daria um jeito de chegar até a minha fruta”, pensou entristecido.
Depois, sentou-se ao pé da imensa mangueira e esperou que um vento forte derrubasse a manga. Mas ele ficou ali por um longo tempo e nada da fruta cair. “Não é possível...”, ele dizia em tom indignado, “...essa fruta está madura e já deveria ter caído!”
Anoiteceu e nada de Nil alcançar o objetivo. No outro dia, decidiu encontrar uma vara para arrancar a fruta de lá. Comer a manga já era uma questão de honra. Afinal, para tanto esforço, deveria haver alguma recompensa.
Nil aproximou-se novamente da árvore e viu a manga no mesmo lugar, balançando mansamente, como se desejasse cair em suas mãos. Mas as horas iam passando e nada. Também não havia encontrado a tal vara. Foi quando decidiu subir, mesmo com a grande dificuldade.
O rapaz agarrou-se com toda a força na árvore, apoiou os pés descalços e começou a subir. Escalou bem devagar, um passo após o outro, sem desespero. A manga ainda continuava ali, amarela e grande, pronta para ser alcançada.
Nil a olhava como um troféu a ser conquistado, e nem acreditava que estava fazendo todo aquele esforço por uma simples fruta. O problema era que, enquanto subia, sentia os braços arderem com o suor que descia de sua testa, os pés se ferirem e um leve sangramento surgir devido à pele maltratada pela aspereza do tronco.
Em nada disso ele pensava e, ao olhar para baixo, viu o quanto já havia escalado. Faltava pouco, muito pouco até conseguir o seu prêmio. Só mais alguns passos e seria fácil agarrar a fruta. O jovem esticou um dos braços, e já podia sentir a água escorrendo de sua boca. Era inacreditável aquele feito!
No entanto, quando ameaçou tocá-la, com as mãos escancaradas e prontas para alcançá-la, um vento soprou e derrubou a maravilhosa manga, que se espatifou inteira no chão.

Para refletir
A ansiedade nos faz cometer loucuras, e nos deixa tão cegos que nos impede de ver que tudo tem o seu devido tempo para acontecer. E nos faz correr atrás de coisas, sem que estejamos preparados espiritualmente para tê-las.
Guarde a sua fé, confiando que a sua “manga” está só esperando o tempo certo para amadurecer e cair inteira em suas mãos.